abertura
15.agosto.2015 / 10h – 17h
período de visitação
15.agosto – 14.setembro.2015
MARIANNITA LUZZATI
A Galeria Marcelo Guarnieri apresenta a exposição individual da artista Mariannita Luzzati. Esta é a terceira exposição da artista na galeria, sendo as duas anteriores realizadas na unidade de Ribeirão Preto e a primeira a ser realizada na unidade de São Paulo.
A exposição é composta por sua mais recente produção de pinturas e desenhos, partindo sempre de seu interesse pela paisagem ou pela forma elementar que vem associada a ela: idílica e contemplativa. Não há registros do progresso, não há construções ou interferências do homem nas cenas. O que pode ser observado no campo pictórico são formas montanhosas e silhuetas humanas, que bem poderiam ser montanhas em formato humano. Mariannita retira todas as informações da cena urbana e devolve à paisagem seu sentido contemplativo. “Em 2010, durante uma visita minha ao Estado do Espírito Santo, especialmente às cidades de Vitória e Vila Velha, comecei a sentir a necessidade de ‘remover’, em minhas anotações, de desenhos e estudos para as pinturas, os elementos urbanos que para mim ‘incomodavam’ as paisagens para que as mesmas voltassem ao seu estado natural, sem nenhuma interferência do homem. Desde então meu trabalho vem se dedicando a esta temática. São imagens que sugerem ao expectador contemplar e refletir sobre o vazio e o silêncio, o que hoje para mim, é a nossa maior necessidade”, afirma a artista.
Nas pinturas há uma integração entre figura-fundo, a artista borra os planos e cria uma fusão entre os elementos da cena. Há uma busca por eliminar os contornos, com essa escolha as formas se tornam mais fluídas e menos estanques. A paleta atual, composta por cores frias, difere dos trabalhos anteriores, em que as cores eram mais vibrantes.
Mariannita comumente trabalha com pinturas em grande escala, porém retornou recentemente a realizar trabalhos em escala diminuta. Na exposição é apresentado um conjunto de desenhos que não funcionam como estudos para as pinturas, como inicialmente pode-se pensar, eles aqui têm uma autonomia. “O desenho é uma depuração da pintura”, como pontua a artista.
Mariannita Luzzati, 1963. Vive e trabalha em São Paulo e Londres.
Dentre as exposições individuais e coletivas que participou, destacam-se nas seguintes instituições: Pinacoteca do Estado de São Paulo, Centro Cultural São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Museu Vale do Rio Doce de Vitória, Museu Nacional de Buenos Aires, Museum Of London, Haus Der Kulturen Der Welt em Berlim, Maison Saint Gilles em Bruxelas.
Suas obras constam em importantes coleções nacionais e internacionais, dentre as quais a Fundação Itaú Cultural de São Paulo; a Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; a Fundação Cultural de Curitiba; a Fundação Padre Anchieta – TV Cultura em São Paulo; o Museu de Arte de Brasília; o Machida City Museum of Graphic Arts em Tóquio; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Centro Cultural Dragão do Mar em Fortaleza; Instituto Figueiredo Ferraz em Ribeirão Preto; Fundação Musei Civici de Lecco e MIDA – Scontrone na Itália; British Museum de Londres; Essex Collection em Colcherter na Inglaterra; Credit Suisse First Boston; Halifax plc; Herbert Smith; Rexam plc de Londres; Teodore Goddard, em Jersey e Pearson plc, em Nova York.